quarta-feira, 14 de julho de 2010

Desespero

Olá.

Preciso contar algo e postar uma coisa pra quem quiser ler, é algo que escrevi não faz muito tempo.
Mas agora me vejo na obrigação de postar, pois domingo, pelas 10 horas da noite eu estava fuçando em meu note, e acabei mexendo numas coisas sem querer, e ai todos os meus documentos estavam na pasta minhas imagens, bom eu fui ver se eles ainda estavam em meus documentos, e lá estavam eles, então deduzi que eu havia duplicado sem querer meus documentos, então deletei os arquivos da minhas imagens com o shift+del, pronto, entrei em meus documentos e havia sumido tudo! Meus textos, poemas, trabalhos, TUDO!

Preciso dizer que quase enlouqueci? NÃO NÉ! CAPAZ! :S
Mas graças ao bom D..., pera, Deus não teve nada a ver com isso, desculpa, graças ao magnífico Google (te amo S2), eu consegui recuperar os arquivos que deletei e nem se quer passaram pela lixeira. Baixei um programa e recuperei meus preciosos escritos! UFA!  Nem sabem o alívio que me deu!

Bom em certa comemoração a isso ai está, um fragmento de um de meus texto. Espero que gostem, leiam ok?

Boa Semana a Todos! =D

Pesadelo

Flutuando sobre as nuvens brancas e fofas, parecia pisar em algodão puro, suave e gostoso, com um sentimento total de liberdade e harmonia, tudo era perfeito, tudo estava no sei devido lugar, mas o clima mudou rápido, o fofo chão sumiu de seus pés e ela ganhou as alturas, a paisagem mudou e em pouco tempo ela voava por um campo enorme, com morros altos no horizonte, poucas nuvens brancas espalhadas por toda a parte, tentando encobrir um céu azul, uma visão linda, um campo coberto por flores de todos os tipos.

Dava para sentir um aroma simples e suave que exalavam as flores, o campo era imenso, pássaros voavam por todos os lados, cantavam melodias harmoniosas e empolgantes, mas mais uma vez a mudança aconteceu, o campo foi se distanciando, e ela ganhando altura com uma velocidade incrível, voava como um foguete, o vento balançando os longos e negros cabelos reforçando ainda mais aquele sentimento de liberdade, as nuvens em poucos segundos estavam de volta, repletas de cores agora, coloridas como as flores, um verdadeiro arco-íres, um festa, pareciam luzes que piscavam e apagavam voltando a nuvens normais em breves instantes.

A paisagem começou a mudar, as nuvens escureceram, viram pedra, se moldaram em um morro enorme, de uma altura onde o campo de visão não via mais nada, logo a sua frente o chão começou a rachar, como um vidro se trincando e uma força invisível começou a empurrá-la para um precipício escuro e sem fim que se formava logo mais a frente, a imensidão negra a engoliu quando ela não conseguiu mais lutar, ela não via nada, só apenas sentia que um chão duro e mortal se aproximava com a velocidade cada vez maior a cada metro que caia, a agonia a dominava, ela tentava gritar, mas som nenhum saia de sua boca.

Medo, muito medo e aflição, aquela agonia inacabável e uma tristeza chocante, tontura sentiu e seus sentidos estavam se esvaindo, o chão mais próximo a cada respiração descontrolada, dez metros, cinco metros, dois metros e em seus últimos suspiros Agatha se acordou com um salto na cama. Seu coração estava agitado, batia acelerado e descontrolado. Ela levou suas mãos a cabeça e respirando fundo se acalmou. O pesadelo acabou.

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